Cedro ou cipreste. Nunca soube se era uma ou se era a outra planta, cuja silhueta, a par da torre, se via quase de todos o sítios. Para os alcaidenses, era o cedro.
O Alcaide não é a minha terra, mas é uma das minhas aldeias, embora não tivesse sido enculturado na sua comunidade. Mas, no Alcaide, fiz a instrução primária, com o saudoso professor José Pires Ferreira (Pina). Mas digo que "vou à terra", quando a ela me desloco.
Quando desaparece uma árvore, as aldeias mudam. No Alcaide, a paisagem urbana mudou em Novembro, quando o "cedro", centenário, propriedade particular, foi desmontado, por cortes, até à terra que o alimentava.
Os velhos alcaidenses, nos anos 40 do século passado, diziam que sempre tinham visto o "cedro" com o aspecto que apresentava, que pouca mudou até ser abatido.
Uma fotografia, feita pelo Visconde do Alcaide, em 1907, mostra o "cedro", na paisagem da aldeia, ao lado da torre.
Fotografia tirada pelo Visconde do Alcaide, em 1907, onde se vê o "cedro" e a torre.
Albano Mendes de Matos
Parabéns pelo seu blog. Certamente que a paisagem já não será a mesma, pois este cedro já era imagem de marca do Alcaide.
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